Sylvio Back
Quick Facts
Biography
Sylvio Carlos Back (Blumenau, 22 de julho de 1937), é um cineasta, poeta, roteirista, escritor, jornalista e produtor brasileiro.
Além de filmes, tem editados livros, entre poesias, ensaios e os argumentos/roteiros de vários de seus filmes. Com 71 láureas nacionais e internacionais, Sylvio Back é um dos mais premiados cineastas do Brasil. Seu filme Lost Zweig teve ampla participação em festivais, levando vários prêmios. Entre os mais conhecidos, estão Aleluia Gretchen de 1976 e a A guerra dos pelados de 1970. O foco mais corrente em suas produções é o ataque ao patriotismo brasileiro. Dois de seus filmes são biografias de Lost Zweig e do poeta Cruz e Sousa.
Biografia
Filho de imigrantes que vieram para o Brasil em 1935, o pai era judeu húngaro e a mãe alemã, nasceu em Blumenau em 1937. A década de 1940 a família mudou-se para o Paraná, onde moraram em Antonina, Paranaguá e Curitiba. Quando adolescente, trabalhou como bancário e foi editor do suplemento literário letras e/& artes do jornal Diário do Paraná. Em 1962, iniciou-se no cinema, produzindo curta-metragem e somente em 1968 lançou seu primeiro longa-metragem "Lance maior".
Durante a década de 1970, dedicou-se por completo as produções cinematográficas, desenvolvendo curtas, médias e longa metragens, como A Guerra dos Pelados, Aleluia Gretchen, Revolução de 30, além de documentários, como Curitiba: uma experiência em planejamento urbano. Em 1986, depois que mudou-se na a cidade do Rio de Janeiro, iniciou uma nova fase em sua vida, quando lançou seu primeiro livro O caderno erótico de Sylvio Back (uma coletânea de poesias), além do documentário Guerra do Brasil - Toda a Verdade sobre a Guerra do Paraguai, lançado em 1987.
Obra poética
- O Caderno Erótico de Sylvio Back (1986)
- Moedas da Luz (1988)
- A Vinha do desejo (1994)
- Yndio do Brasil (Poemas de Filme, 1995)
- boudoir (1999)
- Eurus (2004)
Premiações
- Por A Guerra dos pelados:
- "Prêmio de Qualidade", do Instituto Nacional de Cinema INC/71;
- "Melhor filme brasileiro exibido em São Paulo/71" "Folha de S. Paulo";
- Prêmio "Governador de São Paulo"/71;
- Três prêmios para o elenco no 1º Festival de Cinema de Guarujá SP/71;
- "Menção Especial" na 2ª Semana Internacional do Filme de Autor em Málaga (Espanha);
- Indicação para o Festival de Berlim (Al. Oc.)/71.
- Por A gaiola de ouro:
- Prêmio no 1º Festival Nacional de Curta-metragem da Aliança Francesa (RJ);
- Prêmio "Helena Silveira" e troféu "Amiga" para o "Melhor Programa de 1973".
- Por Um Brasil diferente?:
- Prêmio "Melhor Filme de Turismo do Ano" (Embratur).
- Por Sete Quedas:
- "Melhor roteiro" (1º lugar) no Concurso de Filmes sobre Turismo (Embratur-Embrafilme);
- Prêmio "Filme Brasileiro de Curta-metragem", do Conselho Nacional de Cinema (Concine).
- Por A araucária: memória da extinção:
- Prêmio Embrafilme na 15ª Mostra Internacional do Filme Científico/83;
- Prêmio "Osiris", da FAO, no 13º Concurso Internacional do Filme Agrícola de Berlim/84 (Al. Oc.);
- Prêmio "Filme Brasileiro de Curta-metragem", do Conselho Nacional de Cinema (Concine)/84.
- Por República Guarani:
- "Melhor Roteiro" e "Melhor Trilha Sonora", no 15º Festival de Brasília/82;
- Prêmio "São Saruê"/82 (Federação de Cineclubes do Rio de Janeiro);
- "Melhor Documentário"/84 (Associação de Críticos Cinematográficos/MG);
- "Menção Honrosa" no 2º Festival Latino-americano de Cinema dos Povos Indígenas/87 (RJ).
- Por A escala do homem:
- Prêmio "Filme Brasileiro de Curta-metragem" da Fundação do Cinema Brasileiro/89.
- Por Vida e sangue de polaco:
- "Melhor Fotografia" no 11º Festival de Gramado/83;
- "Melhor Fotografia" e "Melhor Som" no 16º Festival de Brasília/83;
- Indicação para o 6º Festival Internacional do Filme Etnográfico e Sociológico ("Cinéma du Réel"), Paris/84.
- Por O auto-retrato de Bakun:
- Prêmio "Glauber Rocha" (Melhor Filme), na 13ª Jornada Brasileira de Curta-metragem (Cachoeira/BA)/84;
- "Menção Especial do Júri" no 1º Festival Internacional de Cinema, Televisão e Vídeo do Rio de Janeiro/84;
- Prêmio "Melhor Fotografia" no 1º Festival de Cinema de Caxambu/MG, 84.
- Por Guerra do Brasil:
- "Prêmio Especial do Júri" no 3º Rio-cine Festival/87;
- "Melhor Roteiro" no 1º Festival de Cinema de Natal (RN)/87;
- "Melhor Cartaz" (João Câmara e Dulce Lobo) no 9º Festival Internacional del Nuevo Cine Latino Americano de Havana (Cuba)/87.
- Por A babel da luz:
- "Melhor Filme" e "Melhor Montagem" no 25º Festival de Brasília;
- "Melhor Curta-metragem de 92";
- "Margarida de Prata" da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
- Por Yndio do Brasil:
- "Melhor Documentário de Longa-metragem" na 22º Jornada Internacional de Cinema da Bahia/95;
- "Melhor Documentário em Língua Portuguesa e Espanhola" no 26º Festival de Figueira da Foz (Portugal/96);
- "Prêmio Especial do Júri" no 100º Fest Cine (Florianópolis-SC)/97;
- Indicação para os festivais de Gramado, Havana, Uruguai, Santa Fé (Estados Unidos), Innsbruck (Áustria), Rotterdam (Holanda), Oslo (Noruega), Mar del Plata (Argentina), Fórum do Festival de Berlim (Alemanha) e Trieste (Itália).
- Por Lost Zweig:
- "Melhor filme" e "Melhor direção" na 14ª edição do Cine Ceará - Festival Nacional de Cinema e Vídeo.
Ligações externas
- Sylvio Back (em inglês) no Internet Movie Database