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Portugal
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José Augusto Correia de Campos
Portuguese writer

José Augusto Correia de Campos

The basics

Quick Facts

Intro
Portuguese writer
Places
Work field
Gender
Male
Place of birth
Vila Nova de Paiva, Viseu District, Portugal
Place of death
Lisbon, Lisbon District, Portugal
Age
86 years
The details (from wikipedia)

Biography

José Augusto de Sampayo Corrêa Coelho de Campos (Vila Nova de Paiva, Viseu, 5 de dezembro de 1890 — São Sebastião da Pedreira, Lisboa, 10 de setembro de 1977), foi um capitão do exército português e escritor.

Biografia

Nascido em Vila Nova de Paiva, em 5 de Dezembro de 1890, o Capitão José Augusto Correia de Campos estudou em Viseu, na Universidade de Coimbra e na antiga Escola de Guerra, onde entrou em 1911, concluindo o Curso da Arma de Infantaria.

Filho de Manuel Augusto Corrêa de Sampayo Coelho e Campos e de D. Maria Santa de Sá, era o segundo filho mais velho de cinco irmãos. A 29 de Dezembro de 1915, casou-se com D. Celeste Teresa Rodrigues Alves Valladares, prima direita de José Franco Valladares, 3º Conde do Restelo, e proprietária de inúmeros terrenos em Lisboa e Almada, com quem teve dois filhos: António e Maria Teresa.

Integrado no Regimento de Infantaria 34, combateu em França na guerra de 1914-18 e, por brilhantes feitos em combate, foi agraciado com a valiosa Cruz de Guerra de 1ª classe, além de outras condecorações. Tendo sofrido vários ataques de gases, regressou a Portugal, como "inválido de guerra".

O Capitão Correia de Campos era grande amigo de Duarte Nuno de Bragança. Depois de desempenhar as funções de Chefe de Gabinete do Ministro das Finanças, General Sinel de Cordes, foi nomeado para Timor, como Ajudante de Campo do Governador e, mais tarde, como Comandante Militar de Manufai, durante 18 meses.

De regresso à Metrópole, iniciou uma notável actividade cultural e literária. Intelectual entusiasta da arqueologia - em cuja área desenvolveu eficiente e invulgar labor, financiando mesmo escavações, reconstituição de monumentos, deslocações de investigadores, organização de museus, etc. - transformou-se, no país, em verdadeiro e desinteressado Mecenas da cultura.

Em 10 de Setembro de 1977, o Capitão José Augusto Correia de Campos deixou de existir.

O Instituto Brasileiro da Cultura Luso-Afro-Asiática (IBRACLA), a propósito da morte do Capitão Correia de Campos, escreve: "Português da melhor têmpera, de família aristocrática tradicional, cavalheiro de esmerada educação e excelsas virtudes, personalidade rica de conteúdo, homem íntegro e de sobeja bondade, altruísta companheiro de trabalho, chefe de família exemplar, era respeitado e admirado por todos quantos conheciam esse Homem, de espírito admirável e infatigável nas suas quase nove décadas de vida. Com ele, Portugal perdeu um de seus filhos dilectos e a cultura nacional, em particular a arqueologia, um dos especialistas mais insignes de todos os tempos. (...) Ficamos mais pobres pela ausência que vamos sofrer do estímulo inteligente, idôneo, nobre, eficiente e desassombrado de José Augusto Correia de Campos."

Em homenagem, a Directoria do IBRACLA resolveu conceder, a título póstumo, a categoria de Membro Sapiente ao Capitão José Augusto Correia de Campos. Tem, ainda, na sua terra natal, uma rua em seu nome, a Rua Capitão Correia de Campos .

Obra

José Augusto Correia de Campos, escreveu sempre usando a alcunha "Correia de Campos". Com efeito, publicou, entre outros, os seguintes trabalhos:

  • 1932 - A Resolução do Problema Monetário de Timor
  • 1935 - Mundo Novo que Surge
  • 1950 - Imagens de Cristo em Portugal (com a revelação de alguns tipos inconográficos anteriores à formação da nacionalidade, em bronze hispânico)
  • 1956 - A Virgem na Arte Nacional (obra em que se revela a Virgem apocalíptica portuguesa ou pré-existente, com a descoberta no país da única escultura desta Virgem existente no mundo da cristandade. Igualmente por porvas documentais seguras, o autor conseguiu provar que o tipo iconográfico da Senhoro do Ó, a protectora das parturientes, é portuguesa e não espanhola)
  • 1958 - Os Árabes na Conquista - Seus Métodos Colonizadores, Seu Espírito de Tolerância, Seu Papel na História Geral da Civilização
  • 1962 - Representações da Fauna na Arte Árabe
  • 1963 - Arqueologia Árabe em Portugal
  • 1965 - A Artilharia Antes da Invenção das Bocas de Fogo (obra em que se enquandram os mitos na História das Religiões, e se lhes encontra a origem, o que nunca fora posto em foco no estudo das populações aborígenes)
  • 1967 - Mitos e Contos do Timor Português
  • 1970 - Monumentos da Antiguidade Árabe em Portugal
  • 1971 - Justiça aos Mortos
  • 1972 - A Arquitectura Árabe do País e o II Congresso Nacional de Arquitectura
  • 1973 - Os Mitos e a Imaginação Contista no Estudo das Origens do Povo Timorense
  • 1985 - A Propósito das Muralhas Antigas de Lisboa

    Ligações externas

    Livros

    Referências

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