Alaíde Lisboa

Alaíde Lisboa de Oliveira (Lambari, 22 de abril de 1904 — Belo Horizonte, 4 de novembro de 2006) foi uma pedagoga, jornalista, escritora e política brasileira.

Sua estréia na literatura infantil ocorre em 1938

quando publicou os clássicos Bonequinha preta e Bonequinho doce. O primeiro, após sucessivas reedições, já ultrapassou a marca de doismilhoes de exemplares vendidos. Seu primeiro livro didático foi publicado no ano seguinte, A poesia nos cursos primários.

Em 1949 assumiu o cargo de vereadora na Câmara Municipal de Belo Horizonte, tornando-se a primeira mulher da história a exercer esse cargo em Minas Gerais.

A partir de 1948 intensificou sua carreira de jornalista, escrevendo inúmeros artigos para revistas e jornais. Em 1951 iniciou sua carreira acadêmica na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde lecionou Didática, foi diretora da Faculdade de Educação,e coordenou cursos de pós-graduação em Pedagogia. Hoje o Diretório Acadêmico da Faculdade de Pedagogia traz seu nome.

Foi membro da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, da Academia Feminina Mineira de Letras e, em 1995, foi eleita para a Academia Mineira de Letras. Publicou cerca de 30 livros, incluindo literários, didáticos e ensaios de Pedagogia. Por sua atuação pública e produção literária e acadêmica, recebeu inúmeras condecorações.

Os cem anos de vida da educadora Alaíde Lisboa de Oliveira, que se completaram no dia 22 de abril de 2004, têm sido motivo de festa em diversas instituições mineiras, além de configurarem um marco para novos lançamentos de sua obra.

Alaíde Lisboa era irmã da poeta Henriqueta Lisboa (1901-1985) e filha do farmacêutico e deputado federal João de Almeida Lisboa e de sua esposa Maria de Vilhena Lisboa.

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