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Portugal
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Matilde Areosa
Portuguese poet

Matilde Areosa

The basics

Quick Facts

Intro
Portuguese poet
Places
Work field
Gender
Female
Place of birth
Coimbra, Portugal
Place of death
Coimbra, Portugal
The details (from wikipedia)

Biography

Matilde Areosa, (Coimbra, Portugal - Coimbra 10 de Outubro de 1917) foi uma poetisa portugesa. Destacou-se também como acérrima defensora da emancipação feminina, postulando a igualdade, o direito da mulher ao trabalho remunerado e a afirmação do direito ao cultivo intelectual da mesma.

Família

Filha de Adelino António das Neves e Melo e de Ana Ludovina Saraiva Machado e Melo, e irmã de Adelino Neves. Seu pai exerceu a profissão de médico, enquanto que o seu irmão foi um escritor, cônsul de Portugal no Pará, Rio Grande do Sul, em Zanzibar e Demerara, e amigo de Camilo Castelo Branco. É ainda aparentada com o conde de Alvalade, jurisconsulto em Lisboa, e com o conde Rego Botelho, grande proprietário nos Açores. A sua família é aparentada com os marqueses de Borba. Neta de José das Neves e Melo, docente da Universidade de Coimbra e director do Museu Botânico.

Casou com António Duarte dos Matos Aresoa, cuja profissão era exercida na banca e nos seguros. Matilde Aresoa veio a emigrar para o Brasil no século XX, onde residiu no Rio de Janeiro e seguidamente, em Manaus. O seu marido António Areosa veio a ser um abastado e importante proprietário em Manaus e cônsul do Paraguai no mesmo município. Tiveram uma filha que acabou por falecer precocemente.

Carreira profissional

Declarou-se como poetisa e contista na imprensa periódica portuguesa e brasileira. Como poetisa, elaborou poemas sobre a Ilha da Madeira, que por esta se afeiçoou. Colaborou nos periódicos brasileiros Revista da Semana, Amazonas e O Grêmio, Órgão do Grémio Familiar Amazonense, e na imprensa madeirense escreveu para o Diário da Madeira, o Diário de Notícias e O Tempo, entre outros. Assinava como Mathilde Areosa ou com as iniciais M. A.. Os seus poemas encontram-se dispersos pela imprensa periódica de Coimbra, Lisboa, Funchal e Manaus, não tendo a autora deixado qualquer obra publicada. A sua poética centra-se, essencialmente, na religiosidade, mas aborda também temáticas como a sua infância, caridade, e saudade eminente da sua terra, a natureza e paisagens madeirenses, a educação e o amor universal como o hino, a paz e a liberdade. Temáticas estas que podem ser encontradas nos seguintes poemas:“No Monte (na Ilha da Madeira)”, “Dae aos pobres?” (composição dedicada à comissão promotora da festa de caridade, em favor da Casa dos Pobres Desamparados), “Assumpto Bíblico”, “Caridade”, “A um Christo Crucificado”, “Avante!”, “Minha Terra!”, “Na Quinta das Lágrimas” e “Infância e Flores” (poema dedicado a sua amiga Nadir de Figueiredo).

Activista

Matilde Areosa era acérrima defensora da emancipação feminina, postulando a igualdade, o direito da mulher ao trabalho remunerado e a afirmação do direito ao cultivo intelectual da mesma. A sua defesa da emancipação feminina teve certo impacto na Madeira e a consternação pela sua perda e o afecto por esta escritora de Coimbra estão estampados na imprensa regional.

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