Léo Burguês
Quick Facts
Biography
Leonardo Silveira Pires, que usa o nome de Léo Burguês (Belo Horizonte, 30 de julho de 1969) é um empresario e político brasileiro.
É vereador de Belo Horizonte no terceiro mandato, eleito com 7.441 votos. Presidiu a Câmara Municipal de Belo Horizonte. Léo é conhecido por ter sido o primeiro presidente reeleito da Câmara Municipal de Belo Horizonte.Além da sua atuação parlamentar, Léo Burguês é um empresário do setor de eventos e entretenimento na cidade.
Carreira política
Juventude e movimento estudantil
Léo Burguês começou a carreira política cedo. Nos colégios Santo Antônio e Dom Silvério, onde estudou, participou dos grêmios escolares. Na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, onde se formou em Direito, integrou o Diretório Acadêmico de Direito e o Diretório de Esportes dos Estudantes de Direito. Filiou-se ao PSDB em 1998 e conquistou seu primeiro mandato como vereador dois anos depois.
Mandato como vereador
De 2009 a 2010 foi líder do PSDB na Câmara Municipal, integrou a Comissão de Meio Ambiente e Política Urbana, o Conselho Deliberativo da Escola do Legislativo e coordenou também duas Frentes Parlamentares: uma sobre Áreas de Revitalização Econômica e outra sobre Belo Horizonte na Copa do Mundo FIFA de 2014.
Em Abril de 2010, durante solenidade presidida pelo governador Antônio Anastasia na cidade histórica de Ouro Preto, Léo Burguês foi agraciado com a Medalha da Inconfidência, maior honraria concedida pelo Governo do Estado de Minas Gerais.
Presidência da Câmara e reeleição
Em Dezembro de 2010 foi eleito presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, com 31 votos dos 40 parlamentares presentes na sessão. Sua eleição gerou polêmica em razão de alegações de uma suposta interferência da Prefeitura de Belo Horizonte, com a participação também do governo estadual.
Em 2012, Léo Burguês foi eleito vereador de Belo Horizonte pela terceira vez, com 7.441 votos.
Em Janeiro de 2013, foi reeleito para a presidência da Câmara Municipal de Belo Horizonte, com 21 votos a favor e 14 contra. No comando da Câmara dos Vereadores, Léo buscou agilizar, modernizar e tornar mais transparente o processo legislativo, além de ter aumentado a participação popular no legislativo.
Veto à proposta de aumento dos salários dos vereadores
Em 2011, um projeto de lei que previa reajuste de 61,8% no salário dos vereadores da capital foi aprovado pela Câmara em Dezembro. O projeto, no entanto, foi vetado pelo prefeito Marcio Lacerda e Burguês garantiu que o veto seria mantido, atendendo à manifestação da população contra o aumento. A executiva municipal de seu partido apoiou Léo Burguês para manter o veto ao aumento dos vereadores.
Acusação de abuso de poder econômico e retomada do cargo
O Juiz da 29ª Zona Eleitoral, Manoel dos Reis Morais, de Belo Horizonte cassou o mandato de Léo Burguês sob a acusação de abuso de poder político e econômico ao desrespeitar a regra eleitoral que veda aos agentes públicos realizar gastos com publicidade, no ano da eleição, em valores acima da média dos últimos três anos. Uma liminar manteve Léo Burguês no cargoe, posteriormente, a decisão foi completamente reformada e o vereador recuperou todos os seus direitos políticos.
Produção legislativa
Ficha limpa municipal
Em Agosto de 2011, promulgou a Proposta de Emenda à Lei Orgânica Municipal nº 9/2011, também conhecida como Ficha Limpa Municipal, de sua própria autoria e de mais 13 vereadores, que foi aprovada em primeiro turno pela Câmara Municipal de Belo Horizonte do dia 9 de junho do mesmo ano. A lei é considerada uma das mais rigorosas do Brasil, por atingir funcionários de todos os setores.
Segurança
Belo Horizonte, para evitar o crime de roubo na modalidade conhecida como "saidinha de bancos", tem uma legislação proposta e aprovada por Léo Burguês que determina a obrigatoriedade da instalação de biombo entre caixas e clientes . Também na área de segurança, Burguês criou a lei que determina a instalação de câmeras de vídeo em prédios públicos .
Acessibilidade e deficientes
Projetos de lei de Léo Burguês garantem reserva de vagas para deficientes em estacionamentos de Belo Horizontee a instalação de sinais sonoros para deficientes visuais.
Vagão feminino no metrô
Também e 2013, após a entrega de um abaixo-assinado com 10 mil nomes, o vereador propõs o projeto de lei (PL) 893/2013, que prevê a criação de um vagão exclusivo para as mulheres nos horários de pico.
Processo Judicial
Em Janeiro de 2012 o Jornal O Tempo divulgou que o vereador apresentou um gasto de R$ 62 mil com despesas entre 2009 e 2011 com coxinhas, como gasto da verba indenizatória – destinada a cobrir custos com o mandato. Os pagamentos foram realizados ao bufê da mulher de seu pai. Para ilustrar o valor, a reportagem utilizou como referência os valores de coxinhas no centro da capital mineira e em um bairro nobre.
Do total do valor pago em mais de dois anos pelo gabinete de Léo Burguês para a empresa de sua madrasta, R$ 45 mil foram computados na rubrica “lanche”, o que dá uma média mensal de gastos de R$ 1.500. O valor seria suficiente para 3.000 coxinhas por mês. Na Casa da Serra, o cento desse salgado custa R$ 50, enquanto a média do preço no mercado é R$ 30.