Joaquim Bonifácio do Amaral
Quick Facts
Biography
Joaquim Bonifácio do Amaral, barão e visconde de Indaiatuba (Campinas, 3 de setembro de 1815 — Campinas, 6 de novembro de 1884) foi um fazendeiro e político brasileiro.
Filho de José Rodrigues Ferraz do Amaral e de Ana Matilde de Almeida Pacheco, casou-se com sua sobrinha Ana Guilhermina Pompeu do Amaral com quem teve uma filha, Elisma do Amaral, que se casou com António Egídio de Sousa Aranha (1838-1859), filho de Francisco Egídio de Sousa Aranha e de Maria Luzia de Sousa Aranha, viscondessa de Campinas. Bisavô de Olavo Egydio de Sousa Aranha Júnior, cofundador do multimilionário Grupo Monteiro Aranha.
Foi líder Partido Liberal, eleito vereador e depois vice-governador de São Paulo.
Abolicionista e fazendeiro de café, em Campinas, introduziu, na sua Fazenda Sete Quedas, o trabalho livre em 1852, para o qual contratou trabalhadores brasileiros e também colonos alemães e do Tirol. Foi um dos fundadores de loja Maçônica Independência, em 19 de maio de 1869, da qual foi depois presidente.
Hospedou D. Pedro II em seu solar em duas ocasiões, na inauguração da linha da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, em 1875, e três anos mais tarde, durante sua excursão pelo interior da província,no município de Amparo, onde, na Fazenda Salto Grande, repetiu as experiências de trabalho livre europeu. O solar no qual viveu em Campinas, ainda existe, na Rua Barão de Jaguara.
Agraciado barão em 16 de fevereiro de 1876 e visconde, em 19 de julho de 1879 (D. Pedro II). Era cavaleiro e oficial da Imperial Ordem da Rosa.
Em 1882 foi um dos responsáveis pelo translado dos mortos de Campinas na Revolução Liberal de 1842, no combate da Venda Grande, para um cemitério público.
Ver também
- Página na wikipédia do Arquivo Nobiliárquico Brasileiro
- Lista de viscondados do Império do Brasil
- Nobreza de Portugal e do Brasil. Zuquete, Afonso Eduardo Martins. Editorial Enciclopédia Ltda. Lisboa - 1961, volume III, pág. 616.
Ligações externas
- Página de Transcrição do Arquivo Nobiliárquico Brasileiro com adendas e correções, segundo historiador.
- O combate de Venda Grande