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Portugal
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Isabel Camarinha
Politician, unionist

Isabel Camarinha

The basics

Quick Facts

Intro
Politician, unionist
Places
Gender
Female
Birth
Age
65 years
The details (from wikipedia)

Biography

Isabel Maria Robert Lopes Perdigão Camarinha (Moscavide, 7 de Junho de 1960) é uma sindicalista portuguesa, antiga Secretária-Geral da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses — Intersindical Nacional.

Biografia

Juventude

A mãe de Isabel Camarinha era funcionária pública no Ministério da Educação e o seu pai era funcionário público no Porto de Lisboa, ambos sem actividade política relevante. Filha mais velha de três irmãos, viu os seus tios abandonar Portugal para escapar a combater na Guerra Colonial. Teve familiares no Coro da Academia dos Amadores de Música, dirigida pelo compositor comunista Fernando Lopes-Graça, a cujos ensaios assistia na adolescência, tendo-se tornado grande admiradora do maestro. Confessou-se em diversas entrevistas muito marcada politicamente pelo Golpe de Estado no Chile em 1973.

Estudante do Liceu D. Filipa de Lencastre durante a Revolução dos Cravos, Isabel Camarinha junta-se em 1974 à UEC - União dos Estudantes Comunistas dirigida por Zita Seabra. Já em 1979, quando a UEC era dirigida por Pina Moura, Isabel Camarinha estará presente no encontro em que se fundiram, com o seu voto a favor, a UEC e a UJC - União da Juventude Comunista, que reunia os jovens comunistas trabalhadores, fazendo nascer a JCP - Juventude Comunista Portuguesa. No contexto da sua militância, contacta neste período com Álvaro Cunhal.

Camarinha esteve inscrita como aluna na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em 1981/1982, mas não prosseguiu os seus estudos.

Percurso Sindical

Aos 19 anos inicia o seu percurso profissional como técnica administrativa no STAL - Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins. Em fevereiro de 1982 Isabel Camarinha dedica-se activamente à primeira Greve Geral.

Isabel Camarinha é dirigente sindical desde 1991. Fez parte da Direção do CESL - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritório e Serviços de Lisboa, e posteriormente a Direção do CESP - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritório e Serviços de Portugal, desde a sua criação, há 22 anos, sempre em regime de tempo parcial, passando a acumular as funções de trabalhadora num sindicato com as de dirigente noutros.

Passa a dedicar-se em exclusivo à atividade sindical em 2009, enquanto responsável pela direção distrital de Lisboa do CESP, uma das maiores estruturas da CGTP, e como membro da Direção da União de Sindicatos de Lisboa e da sua Comissão Executiva, de 2009 e 2016.

É eleita em 2016 Presidente do CESP - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal e coordenadora da FEPCES - Federação Portuguesa dos Sindicatos do Comércio, Escritórios e Serviços.

Secretária-Geral da CGTP-IN

Eleição

A 14 de Fevereiro de 2020, no XIV Congresso da Central Sindical, no Seixal, Isabel Camarinha é eleita Secretária-Geral da CGTP-IN pelo Conselho Nacional da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses — Intersindical Nacional com 115 votos favoráveis, 25 votos em branco e 1 voto nulo.

Será a primeira mulher de sempre a desempenhar o cargo de Secretária-Geral da CGTP-IN desde a sua fundação em 1971, e também a primeira dirigente da CGTP-IN que não é operária. Os seus antecessores foram o marceneiro Francisco Canais Rocha, o tipógrafo Teixeira da Silva, os eletricistas Carvalho da Silva e Arménio Carlos.

Reacções

Antecessores de Isabel Camarinha na Presidência da CGTP-IN, Arménio Carlos e Carvalho da Silva, assim como dirigentes como Manuel Guerreiro, elogiaram a eleição de Isabel Camarinha.

Deolinda Machado, dirigente da sensibilidade católica dentro da CGTP-IN, a Liga Operária Católica/Movimento de Trabalhadores Cristãos, carateriza Isabel Camarinha como estando "Sempre bem-disposta".

Os 25 votos em branco na eleição de Isabel Camarinha foram dos membros do Conselho Nacional da CGTP-IN afectos ao Partido Socialista que, na pessoa do sindicalista Carlos Trindade, justificaram o seu voto em branco como tendo um "carácter político-sindical".

Com 63 anos de idade, Isabel Camarinha deixou a liderança da CGTP no XV Congresso da Intersindical, em fevereiro de 2024, que se realizou no Seixal (distrito de Setúbal), porque atingiria a idade da reforma num novo mandato, o que não é permitido pelas regras internas da central sindical.

Militância Política

Isabel Camarinha é militante do Partido Comunista Português. Foi candidata a várias eleições nas listas da Coligação Democrática Unitária, como por exemplo nas Eleições Parlamentares Europeias de 2019, na qual foi a 13.ª na lista, ou nas Eleições Legislativas Portuguesas de 2019 onde ocupou o 8.º lugar no Círculo Eleitoral do Distrito de Lisboa. Não integra contudo o Comité Central do Partido Comunista Português.

Vida Pessoal

Isabel Camarinha tornou pública a importância da cultura e da arte na sua vida. Na literatura, declarou-se admiradora da obra de José Saramago, José Gomes Ferreira, Ary dos Santos, Pablo Neruda, Agatha Christie, Georges Simenon, Gabriel García Márquez, Isabel Allende e Jorge Amado. Na música, aprecia a obra de José Afonso, José Mário Branco, Sérgio Godinho, Fausto Bordalo Dias, Carlos Paredes, Beethoven, Mozart ou Tchaikovsky.

Referências

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