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Francisco Barbosa do Couto da Cunha Sottomayor
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Francisco Barbosa do Couto da Cunha Sottomayor

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Gender
Male
Place of birth
Braga
The details (from wikipedia)

Biography

Francisco Barbosa do Couto da Cunha Sotomaior (Braga, São Vítor, Casa do Campo da Vinha, 26 de Dezembro de 1827 - ?), foi um empresário agrícola, político e genealogista português.

Biografia

Era filho primogénito de Pedro Barbosa do Couto da Cunha e Melo (Estarreja, Beduído, 1 de Abril de 1796 - 1 de Dezembro de 1885), Bacharel formado em Leis pela Faculdade de Leis da Universidade de Coimbra, Juiz de Fora em Mogadouro e Juiz Desembargador do Tribunal da Relação Eclesiástica do Arcebispado de Braga, e de sua mulher (Braga, Parada de Tibães, 4 de Outubro de 1834) Mariana Cândida de Sá Sotomaior (Braga, 12 de Outubro de 1806 - 27 de Fevereiro de 1895).

Foi Senhor das Casas de Fontinha, em Estarreja, e das Travessas, em Braga, e, ainda, Administrador do Morgado de Sampaio, junto de Vila Real.

Casou em Braga, Cividade, a 28 de Agosto de 1871 com Maria Cândida Falcão de Azevedo Pereira de Bourbon e Meneses (Braga, 29 de Agosto de 1850 - Estarreja, Beduído, 20 de Janeiro de 1886), Senhora de várias Casas que herdou do 30.º Senhor de Azevedo, 1.º Visconde de Azevedo e 1.º Conde de Azevedo, seu tio materno: a Casa-Solar de Azevedo, em Salvador da Lama, Concelho de Barcelos, a Casa dos Pereira, em Mazarefes, e as Casas da Espinheira, em Vila do Conde e na Póvoa de Varzim, da qual teve cinco filhas e um filho, o 2.º Conde de Azevedo.

Dos vários cargos que desempenhou, destacam-se os de Vereador e Presidente da Câmara Municipal de Estarreja e o de Procurador à Junta Geral do Distrito de Aveiro. Dedicou-se à Genealogia, tendo deixado vários manuscritos, que viriam a pertencer à livraria do Conde de Azevedo.

Foi eleito Deputado para seis Legislaturas: de 1880-1881, pelo Círculo Eleitoral de Estarreja, de que prestou juramento a 14 de Janeiro de 1880, de 1890, pelo Círculo Eleitoral Plurinominal de Aveiro, de que prestou juramento a 13 de Janeiro de 1890, de 1893, pelo Círculo Eleitoral de Aveiro, de que prestou juramento a 13 de Maio de 1893, de 1894, novamente pelo Círculo Eleitoral Plurinominal de Aveiro, de que prestou juramento a 17 de Outubro de 1894, de 1897-1899, pelo Círculo Eleitoral de Estarreja, de que prestou juramento a 30 de Junho de 1897, e de 1900, pelo Círculo Eleitoral anterior, de Estarreja, de que prestou juramento a 8 de Janeiro de 1900. Na primeira Legislatura para que foi eleito, de 1880-1881, fez parte da Comissão Parlamentar de Agricultura, e, na Legislatura de 1897-1899, integrou a Comissão Eleitoral de Petições. Foram estas, aliás, as únicas Legislaturas nas quais Francisco Barbosa do Couto da Cunha Sotomaior teve algum papel, intervindo, no entanto, muito poucas vezes. Levou à Câmara dos Deputados algumas Representações de diferentes interessados de Estarreja e de Aveiro, e co-assinou dois Projectos de Lei. O primeiro destes, apresentado no Parlamento a 10 de Abril de 1880, tinha como finalidade autorizar o Governo a adjudicar a construção e exploração duma linha férrea que ligasse da Beira Alta com a do Norte de Portugal, entre as Estações de Mangualde e Estarreja, e duma outra que, partindo de São Pedro do Sul, na Linha do Rio Vouga, fosse entroncar no caminho de ferro do Rio Douro, próximo de Cinfães. O outro Projecto de Lei foi apresentado a 20 de Maio do mesmo ano de 1880, e nele se defendiam diversas concessões à Câmara Municipal de Braga, para que esta levasse a cabo diversos melhoramentos, entre os quais o aformoseamento do antigo Bairro das Travessas, onde Francisco Barbosa do Couto da Cunha Sotomaior era Proprietário. No ano de 1897, em Sessões Parlamentares de 30 de Julho e 3 de Agosto, levou à Câmara dos Deputados um outro Projecto de Lei, do qual foi autor. Neste documento, previa-se que a Câmara Municipal de Ovar fosse autorizada a continuar a cobrar o imposto de $015 réis em cada litro de vinho e de $012 réis em cada quilograma de carne, que fossem consumidos no Concelho, e que estivessem sujeitos ao imposto do real d'água, não obstante os regulamentos estabelecidos pelo Código Administrativo então em vigor. Segundo o Deputado, a Câmara Municipal de Ovar já cobrava a referida percentagem há décadas, e sendo o preço do vinho e da carne relativamente acessíveis, naquela região, esta seria uma forma expedita de, sem grande reclamação por parte dos contribuintes, a Câmara Municipal fazer face a diversas despesas extraordinárias, advindas da construção dos novos Paços do Concelho e da entrega, pelo Governo, da conservação e polícia da Estrada Real N.º 40 e das Estradas Distritais N.ºs 61 e 62, que passavam no interior da vila. A partir da data da apresentação deste Projecto de Lei, Francisco Barbosa do Couto da Cunha Sotomaior não tornou mais a intervir no Parlamento e, a 28 de Abril de 1900, ser-lhe-ia concedida Licença para sair do Reino de Portugal.

Bibliografia:

  • Descendência de Francisco Barbosa da Cunha, que nasceu em Ovar e foi ahi o último capitão d'Ordenanças em antes de se crear o logar de capitão-mor, manuscrito em 1902, composto de 28 folhas
  • Árvores de Costado, manuscrito in-fólio
  • Famílias do distrito d'Aveiro, manuscrito in-fólio
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