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Brazil
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Felipe Fortuna
Brazilian writer and poet

Felipe Fortuna

The basics

Quick Facts

Intro
Brazilian writer and poet
Places
Work field
Gender
Male
Place of birth
Rio de Janeiro, Brazil
Age
61 years
The details (from wikipedia)

Biography

Luis Felipe Silvério Fortuna (Rio de Janeiro, 3 de fevereiro de 1963) é um poeta, ensaísta e diplomata brasileiro.

Biografia

Mestre em Literatura Brasileira, vem colaborando regularmente na imprensa. Diplomata, atualmente trabalha em Brasília, como assessor do Secretário-Geral do Ministério das Relações Exteriores.

Estreou com o livro de poemas Ou Vice-Versa (1986). Na apresentação do livro, Claudia Roquete-Pinto observou que "a ironia, uma característica da poesia de Felipe Fortuna, e o uso afinado e sutil de paradoxos ("só consigo inventar o que acredito") são os traços que imprimem vigor às suas ambigüidades, e que, mesclados a uma extrema delicadeza de observação, criam momentos de grande força lírica."

Em 1991, lança A Escola da Sedução, reunião de artigos e ensaios, quase todos sobre poesia, primeiramente publicados na imprensa brasileira. A propósito do livro, Otto Lara Resende escreveu que "enquanto analisa e avalia a obra alheia, um pouco ao sabor da circunstância editorial e jornalística, mas sempre de acordo com um padrão apurado e culto, sua crítica tem, compulsiva, a dimensão judicante voltada para o gosto da revisão. (...) Ensaios como o humorismo em Bilac ou o erotismo em João Cabral são desafios de que Felipe Fortuna sai vitorioso, para satisfação do leitor que com ele vê o que não é escancaradamente visível num e noutro poeta."

Publica nova reunião de poemas, Atrito (1992). Para José Paulo Paes, "a linguagem em que vai sendo inventariado ao longo dos vinte e seis poemas de Atrito é suficientemente rica de achados expressivos para que se possa falar, no caso, de uma verdadeira poética da estranheza."

Outro conjunto de poemas é lançado em 1997, Estante. Em entrevista a Adriano Espínola, que assina a apresentação, o autor declarou que na primeira parte do livro "havia a dificuldade de conciliar os poemas que escrevo e os livros que leio com as viagens, a vida diplomática, as responsabilidades profissionais, e estar cercado de tudo aquilo a que se referem os poemas: as cidades, os objetos, até mesmo o futebol. "Poemas da Pele" representa o conjunto da poesia amorosa e erótica, a parte mais propriamente lírica do livro. E "Seres" traz a dicção mítica, em que o poema se apresenta com o menor número possível de referências objetivas."

Com A Próxima Leitura (2002), compila novos ensaios sobre poesia, com destaque para as obras de Cruz e Sousa, Joaquim Cardozo e Elizabeth Bishop. Na avaliação de Antonio Carlos Secchin, "difícil destacar o maior mérito de Fortuna: se o amplo conhecimento da matéria sobre a qual discorre (sem que o peso da erudição se transforme em obstáculo para o leitor), se a poderosa engrenagem argumentativa que sustenta seus juízos, se a qualidade literária de sua prosa, se o destemor com que enfrenta clichês, mitos e nichos bem assentados de nossa república das letras."

Em Seu Lugar (2005) reúne os três livros de poemas anteriores e um livro até então inédito. No prefácio, Sergio Paulo Rouanet assinala que "no caso de Felipe Fortuna, sentimos que o objetivo da obra reunida é outro. O autor não está olhando para trás, mas para frente, acumulando forças, pela visão do caminho percorrido, para novos vôos líricos, cujo caráter sempre incompleto dificulta qualquer balanço."

A Mesma Coisa (2012) reúne três poemas longos: A Mesma Coisa, O Suicida e Contra a Poesia. Na apresentação ao livro, o diretor Gerald Thomas escreveu que "Esse livro de Felipe Fortuna traz o melhor dos dois mundos: a filosofia da duplicação e do eterno retorno, do múltiplo retorno (wagneriano, como Navios Fantasmas ou como o Liebestod amor depois da morte, e vice-versa, ou o amor através da morte, ou a impossibilidade de uma vida por inteiro como um Nietzsche depois de sua crise ao ver o cavalo espancado… Mas também nos faz sentir que, como poeta, sua função é lírica e idílica e suas palavras fluem como uma linda sinfonia e, antes mesmo de mudarmos de página, a lágrima escorre, e sua poesia é pura emoção." Em resenha para O Estado de S. Paulo, Moacir Amâncio afirmou que "Ao propor uma poética negativa o livro não cai na armadilha (outra) da antipoesia que se fossiliza. Incorpora linguagens e as questiona e nisso fica explícito; todas as situações humanas (ou naturais?) se dão num beco sem saída, nem o suicídio nos livrará disso, porque as palavras persistirão independentes da nossa presença, ou ausência."

Em 2014, lança os poemas de O Mundo à Solta. Na apresentação, Silviano Santiago escreve que "Constituído e destituído de páthos, O mundo à solta leva o leitor a sobrenadar próximo à rosa do povo, enquanto veste e protege o poeta com o escafandro da vida diplomática. Apaixonado e ambivalente, O mundo à solta coloca Felipe Fortuna entre os melhores poetas da atual geração de indignados. As “astúcias da mimese”, para retomar José Guilherme Merquior, fazem-lhe bem e o retiram do beco-sem-saída de A mesma coisa, seu livro anterior. Pelas fendas abertas pelo depoimento humano, O mundo à solta respira o cheiro sulfúrico do milênio."

Felipe Fortuna também publicou os livros Curvas, Ladeiras - Bairro de Santa Teresa (1998) e Visibilidade (2000), de ensaios.

Traduziu a obra integral da poeta renascentista Louise Labé (1522-1566), no volume Amor e Loucura (1995)

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