Eduardo Morais

Eduardo Morais é um documentarista musical independente português.

Natural das Caldas da Rainha, Eduardo Morais estreou-se nas lides documentais no ano de 2010 com “Meio Metro de Pedra”, um documentário independente sobre a história da contracultura do rock’n’roll nacional, desde os anos 50 até aos nossos dias. Filme pivotal esse, com mais de cinquenta exibições por todo o país, e exibido em vários festivais de música no país vizinho.

Trabalhando sempre a título totalmente individual na vertente de documentários sobre música, realizou em 2013 “Música em Pó", documentário sobre doze colecionadores de vinil, entre eles Pedro Tenreiro, DJ Ride, Joaquim Paulo, etc.; e em 2014 "Uivo" homenageando o mítico radialista António Sérgio, sendo este visto por cerca de 4000 espectadores em cerca de dois meses de exibições de norte a sul. Ambos os documentários foram financiados através de crowdfunding.

Ao longo do ano de 2015 realizou o documentário "Tecla Tónica" sobre a alquimia na música eletrônica em Portugal, numa parceria estabelecida com a Jameson Irish Whiskey também exibida em dezenas de localidades ao longo do ano de 2016, numa digressão acompanhada pela banda Ghost Hunt.

Também durante o ano de 2016, produziu duas séries documentais para a Antena 3 / RTP: “Casas das Máquinas” sobre estúdios de gravação, realizado em parceria com Rui Miguel Abreu, e “Fios Bem Ligados” sobre os desafios de se criar e viver da música em Portugal, estreada em Fevereiro na RTP2.

Já em 2017 e também para a Antena 3, criou um pequeno documentário de nome “Direitos, Pontos e Vírgulas” sobre a atual situação dos direitos de autor em Portugal.

Paralelamente às suas criações autorais, foi convidado a realizar o documentário "All in Black and Film", sobre a banda The Poppers; e em conjunto com a Associação Hey, Pachuco! realizou um filme sobre os quinze anos do festival Barreiro Rocks, e uma série sobre a música moderna na cidade do Barreiro, desde os anos 40 aos 90s, apelidada “Dança Camarra”.

Foi também o editor do documentário “Bastardos” sobre a sociologia do Punk português, no âmbito do projeto da FLUP “Keep it Simple, Make it Fast”, e realizou um mini-documentário sobre o lendário músico britânico Peter Kember.