Daniel Coelho
Quick Facts
Biography
Daniel Pires Coelho (Recife, 4 de novembro de 1978) é um administrador e político brasileiro.
Foi eleito Vereador do Recife por dois mandatos consecutivos, em 2004 e 2008. Logo em seguida foi Deputado Estadual de Pernambuco, eleito em 2010, com 47.533 votos. Nas eleições de 2014, foi eleito Deputado Federal por Pernambuco com 138.825 votos, sendo o sexto candidato mais votado, sendo reeleito como deputado federal nas eleições de 2018.
Biografia
Daniel Coelho é filho do ex-deputado João Ramos Coelho e de Maria Izabel da Cruz Pires Coelho. É casado com Rebeca Cristina de Medeiros Magalhães Coelho, com quem tem um filho, Lucas. É formado em Administração pela Universidade de Pernambuco (UPE) e tem mestrado, na mesma área, na Universidade de Bournemouth, na Inglaterra, onde morou entre 2000 e 2001.
As disparidades sociais entre o desenvolvimento da Europa e a situação do Brasil o estimularam a entrar na vida pública, com a proposta de fazer uma política diferenciada, com maior participação popular e independência.
Carreira Política
Desde que ingressou na vida pública, em 2003, a principal bandeira de Daniel Coelho tem sido o meio ambiente.
Na Câmara Municipal do Recife, teve aprovados vários projetos ambientalistas, como o programa para redução gradativa do número de veículos de tração animal na cidade (Lei nº 16.680/10); o disciplinamento da arborização urbana (Lei nº 17.666/10); e a inclusão da disciplina de educação ambiental na grade curricular das escolas públicas municipais (Lei nº 17.300/07).
Na Assembleia Legislativa de Pernambuco, outros projetos na linha ambiental também já viraram lei, a exemplo do que determina a instalação de recipientes coletores para reciclagem de óleo vegetal (Lei Nº 14.378/11); o que obriga estabelecimentos a darem prioridade a quem usa sacola retornável (Lei Nº 14.396/11); e o que institui o Dia Estadual da Educação Ambiental (Lei Nº 14.377/11).
No primeiro recesso da legislatura, em julho de 2011, Daniel Coelho percorreu várias regiões do Estado defendendo o uso de fontes de energia limpa e se posicionando contra a instalação de uma usina nuclear no município de Itacuruba, no Sertão do São Francisco, noticiada pela imprensa como a primeira do Nordeste. Também tem se manifestado contra as fontes poluentes, em plenário, com frequência.
A atuação de Daniel Coelho como militante das causas ambientais e fiscalizador das contas públicas o levou a ser escolhido para liderar o Bloco de Oposição na Câmara Municipal do Recife, que voltou a existir após três anos sem representatividade.
Também foi presidente da Comissão de Meio Ambiente, Transporte e Trânsito da Câmara. Em seis anos de atuação, apresentou 495 matérias legislativas, entre projetos, emendas e requerimentos em geral.
Na Alepe, Daniel Coelho foi indicado para liderar a bancada de oposição, mas acabou impedido de assumir a função porque o partido ao qual era filiado, o Partido Verde (PV), passou a fazer parte do Governo do Estado. Tornou-se membro titular das comissões de Constituição, Legislação e Justiça e de Meio Ambiente.
Em reportagem do Diário de Pernambuco (em 22 de maio de 2011) foi apontado como o deputado mais assíduo do Estado. Também foi citado (em 10 de julho de 2011, no Diário de Pernambuco) como um dos parlamentares mais atuantes entre os novatos.
Daniel Coelho militou durante nove anos no Partido Verde (PV), ao qual se filiou pela afinidade às bandeiras ambientalista e de independência.
Após uma série de conflitos e divergências, o deputado (único eleito pela legenda) deixou o partido. Não se conformou com o fato de o PV ter aderido ao Governo do Estado depois de participar da campanha eleitoral como partido de oposição.
No dia 15 de setembro de 2011, Daniel filiou-se ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) em um grande ato público, que lotou o Teatro Boa Vista, e oficializou sua participação na bancada de oposição da Alepe.
Foi eleito deputado federal em 2014, para a 55.ª legislatura (2015-2019), pelo PSDB. Como deputado, votou a favor da admissibilidade do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Já durante o Governo Michel Temer, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos. Em abril de 2017, foi favorável à Reforma Trabalhista. Em agosto de 2017, votou a favor do processo em que se pedia abertura de investigação do presidente Michel Temer.
Ingressa no Partido Popular Socialista (PPS) em março de 2018.