Carlos Mann
Quick Facts
Biography
Carlos Mann é um empresário e editor de quadrinhos angolano-brasileiro. Nascido em Angola, Carlos mudou-se ainda criança para o Brasil em 1975, após seu pai, Camilo Rodrigues, optar por fugir do país com a esposa e os sete filhos por conta dos conflitos iniciado no ano anterior e que levariam à independência de Angola.
Carlos trabalhou por alguns anos em bancas de jornal, até que resolveu comprar a sua própria em 1986, na Alameda Lorena, em São Paulo. Buscando um diferencial para sua banca, Carlos começou a trabalhar com uma importadora que oferecia uma espécie de assinatura de revistas em quadrinhos importadas, garantindo a regularidade de sua distribuição (na época, era praticamente impossível conseguir adquirir quadrinhos importados no país). A banca, agora chamada de Comix Book Shop, cresceu a ponto de se tornar uma loja de dois andares em outro endereço e hoje ser considerada a maior gibiteria brasileira.
Foi um dos editores da revista informativa Heróis do Futuro.
Em 1998, Carlos fundou, junto com Franco de Rosa, a editora Opera Graphica com o objetivo inicial de investir na produção de quadrinhos de autores brasileiros, então com pouco espaço no mercado nacional, embora também tenham lançado material da King Features e da DC Comics, notadamente do selo Vertigo. A editora atou como um estúdio que produzia revistas para a Editora Escala.
O empresário também criou no início dos anos 2000 o Fest Comix. Inicialmente um encontro informal entre autores, editores e desenhistas para trocar ideias e experiências ocorrido no espaço da Comix Book Shop, o evento cresceu e se tornou independente, focado principalmente na venda de quadrinhos com descontos, sessões de autógrafos e espaço para autores independentes.
Em 2003, Carlos Mann ganhou o Prêmio Angelo Agostini de melhor editor, ao lado de André Diniz, Edgard Guimarães, Franco de Rosa e Roberto Guedes.
Em 2008, Carlos deixou o comando da Comix Book Shop, passando para seu irmão Ricardo Jorge de Freitas Rodrigues. No mesmo ano, anunciou o encerramento das atividades da Opera Graphica, por ele e Franco de Rosa considerarem que já haviam cumprido seu propósito de ajudar a crescer o mercado do quadrinho brasileiro.
Além da Opera Graphica, Carlos fundou outra editora e estúdio, chamada de "Mercado Editorial", "Criativo Mercado Editorial"e atualmente apenas "Editora Criativo", também produzindo revistas para a Editora Escala, como as revistas Neo Tokyo e Crash.
Ligações externas
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