Benedicto Monteiro
Quick Facts
Biography
Benedicto Wilfred Monteiro (Alenquer, 1 de março de 1924 — Belém, 15 de junho de 2008) foi um escritor, jornalista, advogado e político brasileiro.
Biografia
Filho de Ludgero Burlamaqui Monteiro e Heribertina Batista Monteiro, cursou o primário no grupo escolar de Alenquer e o curso de humanidades no Colégio Marista Nossa Senhora de Nazaré, em Belém.
Cursou o científico no Colégio Rabelo, iniciando também os seus estudos de direito na Universidade do Brasil (atual Universidade Federal do Rio de Janeiro). Diplomou-se bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Pará (atual Universidade Federal do Pará). Exerceu a magistratura e o Ministério Público. Foi eleito deputado estadual por duas legislaturas. Foi também secretário de Estado de Obras, Terras e Águas. Foi cassado durante o Golpe Militar de 1964.
Publicou em 1945, no Rio de Janeiro, o seu primeiro livro de poesias, Bandeira Branca. As obras de Benedicto Monteiro são dedicadas ao fabuloso Verde Vagomundo da Amazônia.
Na sua terra natal, exerceu a vereança e funções judiciárias. Deputado estadual e federal (Assembleia Nacional Constituinte), foi também procurador-geral do Estado e secretário de obras. E em seus últimos anos, foi advogado militante.
Casado, teve cinco filhos. Foi membro da Academia Paraense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico do Pará e da Academia Paraense de Direito.
Obras
- Bandeira branca (1945)
- Verde vago mundo (1972)
- O minossauro
- A terceira margem
- Aquele um
- O carro dos milagres (1975)
- Direito agrário e processo fundiário
- O cancioneiro
- Transtempo
- Maria de todos os rios
- Como se faz um guerrilheiro
- Discurso sobre a corda
- Poesia do texto
- Aruanã
- Cobra-grande
- Estudos regionais
- A terceira dimensão da mulher
- História do Pará
- Belém vista por Marina
- Ecologia e Amazônia
Tetralogia Amazônica
- Verde vagomundo
- O minossauro
- A terceira Margem
- Aquele um
Ligações externas
'A prova de toda a existência quem dá mesmo são as palavras' – Benedicto Monteiro