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Brazil
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Adísia Sá
Brazilian journalist

Adísia Sá

The basics

Quick Facts

Intro
Brazilian journalist
Places
Gender
Female
Place of birth
Cariré, Brazil
Age
95 years
The details (from wikipedia)

Biography

Maria Adísia Barros de Sá (Cariré, 7 de novembro de 1929) é uma radialista, apresentadora de televisão, escritora, professora e jornalista brasileira.

Biografia

Formação acadêmica

Adísia Sá tornou-se bacharel em Filosofia pela Faculdade Católica de Filosofia do Ceará em 1954, e licenciada pela Faculdade de Filosofia do Ceará em 1962. Foi professora da Universidade de Fortaleza e professora titular da Universidade Federal do Ceará. Em 1969 tornou-se professora de metafísica, permanecendo como docente até 1984, quando se aposentou como professora titular da UFC e da Universidade Estadual do Ceará. Nesse ínterim, foi professora assistente no curso de jornalismo e professora titular no curso de comunicação social, do Departamento de Comunicação Social e Biblioteconomia.

Jornalismo

Iniciou sua carreira jornalística em 1955 no jornal Gazeta de Notícias. Trabalhou também nos jornais O Estado, O Dia e O Povo, onde tornou-se a primeira mulher a assumir a função de ombudsman na imprensa nordestina, em 1994. Exerceu o cargo ainda em 1997 e 2000, sendo nomeada ombudsman emérita do jornal. Ainda possuiu mesma função na rádio AM do Povo, nos anos de 1998 e 1999. Adísia Sátrabalhou também na televisão, como comentarista da TV Jangadeiro, TV Com e TV Manchete.

Foi a pioneira, juntamente com outros colegas, a implantar o primeiro curso de jornalismo no Ceará. É membro fundador do curso de jornalismo da UFC e da Associação Brasileira de Ouvidores (ABO), seção Ceará. A jornalista também ocupou diversos cargos de direção em entidades de classe: Associação Cearense de Imprensa (ACI), Sindicato dos Jornalistas do Ceará e Comissão Nacional de Ética da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ).

Atualmente Adísia Sá é colunista semanal do jornal O Povo e comentarista diária na Rádio O Povo CBN, Tempo FM e TV Fortaleza.

Publicações literárias

Paralelo ao seu trabalho de jornalista, Adísia Sá lançou 13 livros publicados nas áreas de filosofia, jornalismo e literatura:

  • Biografia de um Sindicato
  • Capitu conta Capitu
  • Clube dos Ingênuos
  • Em busca de Iracema
  • Ensino de Filosofia no Ceará (coordenadora)
  • Ensino de Jornalismo no Ceará
  • Fenômeno Metafísico
  • Fundamentos Científicos da Comunicação (coordenadora)
  • Introdução à Filosofia
  • Metafísica para quê?
  • O Jornalista Brasileiro
  • Ombudsmen/Ouvidores: Transparência, Mediação e Cidadania (coletânea de textos sobre o assunto)
  • Traços de União

Homenagens

Em sua carreira, Adísia ganhou vários prêmios pelo reconhecimento ao seu trabalho frente ao jornalismo. Em 2004, a Faculdades Nordeste (FANOR), instalou a cátedra Adísia Sá de Jornalismo, objetivando promover discussões sobre a ética na comunicação.

Em 2005 foi homenageada com a publicação do livro Adísia Sá - Uma biografia, de Luíza Helena Amorim.

Em 2009, o jornal O Estado criou, juntamente com o Instituto Venelouis Xavier Pereira, o Concurso Cultural Adísia Sá de Jornalismo, com o intuito de incentivar e premiar a criatividade e o talento dos estudantes de todos os semestres das faculdades de jornalismo de Fortaleza.

Em 2013, Adísia Sá recebeu do Governo do Estado do Ceará a Medalha da Abolição, por suas contribuições à sociedade cearense. A premiação é a maior comenda do Estado.

Controvérsias

Em 1968, no ano em que foi instituído o AI-5, Adísia Sá era diretora do Colégio Estadual Justiniano de Serpa, em Fortaleza. Ela tinha, supostamente, uma postura persecutória contra alunas ligadas ao movimento estudantil, tendo expulso em maio daquele ano a aluna Mirtes Semeraro de Alcântara Nogueira, sendo por esse motivo alvo da "Revolta das Saias", movimento de repúdio em resposta às posturas de perseguição dentro da escola. O movimento tomou as ruas da cidade, sendo considerado a maior revolta feminina da América Latina na época, e que acabou resultando na queda de Adísia como diretora da escola.

Como retaliação, Adísia Sá teria entregue as alunas Mirtes e Maria do Carmo Moreira Serra Azul para a repressão da ditadura militar, quando Maria sofreu gravíssimas torturas pelos militares e Mirtes ficou foragida.

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