Olympio Guilherme

Brazilian film director
The basics

Quick Facts

IntroBrazilian film director
PlacesBrazil
wasFilm director
Work fieldFilm, TV, Stage & Radio
Birth1902
Death1973 (aged 71 years)
The details

Biography

Olympio Guilherme (Bragança Paulista, 1902 – Rio de Janeiro, 1973) foi um ator, diretor de cinema, economista, escritor e jornalista brasileiro, considerado um dos primeiros do país a tentar carreira em Hollywood.

Biografia

Olympio era considerado um homem bonito, foi a primeira paixão de Pagu, musa do Modernismo no Brasil, e havia principiado no jornalismo junto a Cásper Líbero.

Quando tinha pouco mais que vinte anos foi escolhido, junto a Lia Torá, em concurso realizado pelo estúdio Fox, cujo real objetivo era se promover no país; apesar de não conseguir uma carreira nos Estados Unidos, o estúdio lhe permitiu a realização de um filme em estilo documentário - Fome - que foi vetado pelo estúdio por considerá-lo deprimente num momento de crise.

De volta ao Brasil Olympio estudou economia e foi trabalhar com Valentim Bouças na revista Observador Econômico; com a mudança de Bouças para os EUA Olympio passou a dirigir a revista, onde teve início a carreira jornalística de Carlos Lacerda.

Em 1955 tornou-se comentarista econômico em programa da Rede Globo, que mais tarde lhe rendeu um livro.

Morreu após levar Levou um tiro na boca, disparado pelo polêmico empresário Assis Chateaubriand, que o confundiu com um agressor. Deixou uma filha (Bonina Guilherme Moran), que foi conhecida pea sua família apenas após sua morte, quando o corpo era velado.

Olympio tem um neto que e um cineasta britanico e locutor de radio chamado Raphael Moran.

O tiro de Chateaubriand

O biógrafo de Assis Chateaubriand, Fernando Morais, narra que o empresário da mídia havia realizado ataques pesados ao empresário Clito Bockel em seus jornais pois este passara a viver com sua ex-amante, Corita Cunha e, no dia seguinte, 27 de junho de 1941, participou da entrega de mais um avião de sua campanha "Dê Asas à Juventude" que efetuou a doação de milhares de aviões às cidades brasileiras; em meio à solenidade "Chatô" foi abordado por um militar que se identificou como irmão de Bockel e dele recebeu um soco; ao cair o empresário sacou seu revólver, efetuando vários disparos.

Ao ver a cena, Olympio Guilherme acudiu Chateaubriand, de quem era amigo, mas este viu apenas o vulto que se aproximava e disparou contra sua cabeça, atingindo-lhe os dentes e indo a bala alojar-se na garganta, a poucos milímetros da medula; Morais conta que seu biografado ficara arrasado ao pensar que havia inicialmente assassinado, depois mutilado "a cara mais bonita do Brasil" e, finalmente, acreditado haver destruído seus dentes — no que seu subalterno Dario de Almeida Magalhães teria acalmado o atirador: "Quanto a isso o senhor pode se tranquilizar, doutor Assis. Acabamos de descobrir que eram dentes falsos, iguais aos de qualquer velhinho."

Apesar da forte censura à imprensa da época, e dos esforços de Assis em acobertar o incidente, a notícia foi publicada por jornais concorrentes aos seus, causando grande escândalo.

Bibliografia do autor

Dentre os livros de Guilherme estão:

  • Hollywood, Novela da Vida Real (1952)
  • Estudos Americanos (em 4 volumes):
    • À Margem da História e da Política Norte-Americana
    • A Realidade Americana
    • Homens e coisas Norte-Americanas
    • A Revolução Capitalista Norte Americana
  • URSS & USA
  • Roboré- a luta pelo petróleo boliviano
  • O Brasil e a Era Atômica
  • A questão do Oriente Médio

Ligações externas

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