Biography
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Quick Facts
Intro | Brazilian writer, sertanista and poet (1909-1996) | |
Places | Brazil | |
was | Writer Sertanista Poet | |
Work field | Literature | |
Gender |
| |
Birth | 20 October 1909, Barra do Corda, Maranhão, Brazil | |
Death | 11 June 1996Brasília, Federal District, Brazil (aged 86 years) |
Biography
Olímpio Cruz (Barra do Corda, 20 de outubro de 1909 — Brasília, 11 de junho de 1996) foi indigenista, escritor, poeta e sertanista brasileiro.
Carreira
Olímpio Cruz nasceu em Barra do Corda (MA), em 20 de outubro de 1909, e faleceu em Brasília, no dia 11 de junho de 1996. Poeta, escritor e sertanista, é autor de vários livros de poesia, tendo escrito ainda o romance "Cauiré Imana, o cacique rebelde", que inspirou um documentário de televisão sobre o que a mídia convencionou chamar de “O massacre de Alto Alegre”, ocorrido em 1901, quando índios promoveram um levante contra uma missão de frades capuchinhos.
O poeta dedicou grande parte de sua vida à causa indígena, tendo vivido 37 anos entre os índios Kanela, Krahô, Timbira, Guajajara, Krikati e Gavião, trabalhando no hoje extinto Serviço de Proteção aos Índios (SPI), órgão fundado pelo Marechal Cândido Rondon ainda nos anos 1940 e substituído em 1967 pela Fundação Nacional do Índio (Funai).
Por conta de seu trabalho como indigenista, após sua aposentadoria, foi agraciado nos anos 1980 pelo governo brasileiro com a Medalha Nacional do Mérito Indigenista, na categoria Pacificador. É o único maranhense detentor dessa condecoração, honraria até então concedida aos irmãos Cláudio e Orlando Villas-Boas. Seu trabalho rendeu estudos antropológicos, inclusive de cientistas e acadêmicos de universidades brasileiras e dos Estados Unidos, como do Instituto Smithsonian.
Olímpio Cruz foi membro da Academia de Letras de Brasília, da Academia Maranhense de Trovas e da Academia Barra-Cordense de Letras.
O escritor, poeta e sertanista participou ainda de várias edições do "Anuário dos Poetas do Brasil", organizadas e editadas, no Rio de Janeiro, pelo poeta Aparício Fernandes.
Ao falecer, o autor deixou, inéditos, os livros "Cinzas do Tempo", sonetos, e "Relatório Sertanejo, Barra do Corda no Cordel de Olímpio Cruz", poesia popular, concluído por volta da década de 1970, publicado em 2009 e reeditado em 2015.
Obras
- Puturã, poesias, edição do autor. São Luís, 1946.
- Canção do Abandono, poesias, edição do autor, 1953.
- Vocabulário dos Quatro Dialetos Indígenas do Maranhão, pesquisa. Edição da Secretaria de Cultura do Estado, Sioge. São Luís, 1972.
- Clamor da Selva, 1978 (1ª Edição). Reeditado em 2015.
- Lendas Indígenas, Editora Thesaurus. Brasília, 1980.
- Cauiré Imana, o cacique rebelde, Editora Thesaurus. Brasília, 1982. Reeditado em 2015.
Referências
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