Érico Curado

Brazilian journalist
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Quick Facts

IntroBrazilian journalist
PlacesBrazil
wasJournalist Writer Poet
Work fieldJournalism Literature
Gender
Male
Birth18 May 1880
Death11 January 1961 (aged 80 years)
Star signTaurus
The details

Biography

Erico José Curado (Pirenópolis, 18 de maio de 1880 — Goiânia, 11 de janeiro de 1961) foi um escritor, jornalista, promotor e advogado brasileiro. Mas, principalmente poeta. "Considerado o pioneiro da escola simbolista em Goiás...".

Biografia

Filho de Luiz Fleury de Campos Curado e de Maria Joaquina de Faria Lobo. É pai do escritor Bernardo Élis.

Em 1884, iniciou o aprendizado da leitura com uma escrava de seus avós maternos, com quem passou a morar, numa Fazenda. Transferiu-se, em 1888, para Corumbá de Goiás, onde frequentou escola pública.

Quando jovem, viajou pelos rios Araguaia e Tocantins, vendendo mercadorias e comprando borracha.

Ao receber na cidade de Goiás Velho a visita de seu irmão João José, que era oficial do exército, decidiu ir ao Rio de Janeiro, em 1897, tentar a vida miliar. Ingressou na Escola Militar, cuja carreira foi interrompida para retornar ao comércio em Araguari, Minas Gerais e Vila Boa, antiga Capital de Goiás.

Foi nomeado Promotor Público da cidade de Goiás, em 1910, quando passa a se relacionar com os intelectuais da terra e a escrever para os jornais da época.

Pouco depois, publica o livro de poemas "Iluminuras" (1913). Em 1916, torna-se Advogado Provisionado em Pirenópolis e Corumbá de Goiás, quando também passa a escrever para o jornal Voz do Sul, de Anápolis. Quarenta anos depois, conduz ao prelo a sua segunda obra, "Poesias" (1956). Tido como a maior expressão da corrente simbolista em Goiás, Erico apresentava fortes tendências ao que então se chamava de "nefelibatismo". O presente Soneto I, de sua obra "Iluminuras", dá bem uma dimensão do poeta: Ao esplendor das manhãs, silencioso e contrito,/ Como é belo e sublime - olhar-se a natureza:/ Sentir-se dentro dalma esse afago bendito/ Que em perfume conduz de devesa em devesa.// Ver-se um céu sempre azul perder-se no infinito,/ E das aves ouvir-se um hino de pureza,/ E o rumor da floresta e dos montes o grito,/ Num concerto divino à suprema beleza...// E, além, o vale imenso e o rio que, disforme,/ Das brumas vai seguindo o branco vulto enorme!/ Desatam-se em perfume os brancos laranjais...//E o gado vem descendo em procura do aprisco,/ Abre-se então o sol, em fogo, o flavo disco,/ E, aqui e ali, se exalça a alvura dos casais...

A 29.09.1957, tomou posse na Cadeira 11, da Academia Goiana de Letras, cujo Patrono é Rodolfo da Silva Marques, que antes fora ocupada pelo Príncipe dos Poetas de Goiás, Leo Lynce, e que a partir de 11 de março de 1962 passou a ser ocupada pelo outro Príncipe dos Poetas de Goiás, Gilberto Mendonça Teles. Leiam a respeito da Cadeira 11 o estudo 'Goiás e Literatura: a poesia de Leo Lynce e o sentido simbolista da obra poética de Erico Curado', Edição E.T.G., Goiânia, 1964, 73 páginas; que Gilberto Mendonça Teles extraiu do seu discurso de posse na aludida cadeira da Academia Goiana de Letras.

Obra publicada

  • Iluminuras, 1913.
  • Poesias, 1957, que recebeu o prêmio da Bolsa de Publicações Hugo de Carvalho Ramos, da União Brasileira de Escritores, secção de Goiás.

Ligações externas

  • Portal da literatura
  • Portal de Goiás
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