Antônio Francisco da Costa e Silva

Brazilian writer and poet
The basics

Quick Facts

IntroBrazilian writer and poet
PlacesBrazil
wasWriter Poet
Work fieldLiterature
Gender
Male
Birth23 November 1885, Amarante, Piauí, Brazil
Death29 June 1950Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil (aged 64 years)
Star signSagittarius
The details

Biography

Antônio Francisco da Costa e Silva (Amarante, 28 de novembro de 1885 — Rio de Janeiro, 29 de junho de 1950) foi um poeta brasileiro.

Biografia

Começou a compor versos por volta de 1896, tendo seus primeiros poemas publicados em 1901. Todavia, seu primeiro livro de poesia, Sangue, somente foi lançado em 1908.

É o autor da letra do hino do Piauí.

Pertenceu à Academia Piauiense de Letras, Cadeira 21, cujo patrono é o padre Leopoldo Damasceno Ferreira.

Guilherme Luiz Leite Ribeiro disse que Costa e Silva era pavorosamente feio, o que influiu na sua carreira: "Nos tempos do barão do Rio Branco não havia concurso para ingressar na carreira diplomática, e a seleção era feita pessoalmente por ele, que conversava com os candidatos, em geral pessoas de família conhecida, de preferência bonitos e que falassem línguas estrangeiras. Antônio Francisco da Costa e Silva, ilustre poeta e pai do embaixador e acadêmico Alberto Vasconcellos da Costa e Silva, conversou com o barão sobre a possibilidade de ingresso na carreira, porém o chanceler foi taxativo: - Olha, o senhor é um homem inteligente, admiro-o como poeta, contudo não vou nomeá-lo porque o senhor é muito feio e não quero gente feia no Itamaraty..."

Em seu segundo volume de Memórias, Balão Cativo, Pedro Nava conta a mesma história, embora não exatamente com as mesmas palavras:

Era o poeta Antônio Francisco da Costa e Silva, cuja cara amarela parecia um bolo de miolo de pão com os furos dos olhos, das ventas e da boca Estava recém-casado com a bela Alice Salomon [...] Fora várias vezes indicado para o Itamarati e sempre com boas proteções. Rio Branco, contra. Até que o nosso Dá, exasperado, enchera-se de razões e de coragem e fora interpelar o implácavel barão. Ousou perguntar-lhe, afinal, o que tinha contra ele. Eu? nada, meu caro amigo. Até gosto dos seus versos e aprecio seu talento. Contra sua pretensão o que está é seu físico. Eu só deixo entrar na carreira homens de talento que sejam também belo homens. A diplomacia exige isso. Desejo-lhe boa sorte em tudo. Agora, no Itamarati, não! O senhor aqui não entra.

Seu filho, Alberto da Costa e Silva, é um conhecido diplomata, autor, historiador e membro da Academia Brasileira de Letras, recentemente recebeu o Prêmio Camões de 2014.

Um grande poeta que conquistou diversos públicos com seu jeito harmonioso, e seus poemas de sua cidade natal Amarante (Piauí).

Homenagem filatélica

Em 1984 por iniciativa do projeto de lei nª 3631/1984 do então deputado federal Jônathas de Barros Nunes, o Congresso Nacional aprovou e em 30 de setembro de 1985 o Presidente da República, José Sarney, sancionou a lei federal nº 7.378 que autorizou a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos a emitir selo comemorativo do centenário de nascimento do Da Costa e Silva.

Obras

  • Sangue (1908),
  • Elegia dos Olhos,
  • Poema da Natureza,
  • Clepsidra,
  • Zodíaco (1917),
  • Verhaeren (1917),
  • Pandora (1919),
  • Verônica (1927),
  • Alhambra (1925-1933), obra póstuma inacabada,
  • Antologia (coleção de poemas publicada em vida - 1934),
  • Poesias Completas (1950), coletânea póstuma.

Homenagens póstumas

No Piauí é homenagedado em várias cidades, por exemplo.

  • Em Teresina foi construída a Praça Da Costa e Silva, na margem do Rio Parnaíba nas proximidades do edifício da CEPISA e também tem a Biblioteca Pública Municipal Da Costa e Silva.
  • Em Floriano tem a Biblioteca Municipal Costa e Silva.
  • Em Geminiano tem a Biblioteca Municipal Antonio Francisco da Costa e Silva.


Referência

Revista da Academia Piauiense de Letras.N.º 68. Ano XCIII. Teresina: APL,2010.

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