Antônio Canellas

Brazilian politician
The basics

Quick Facts

IntroBrazilian politician
PlacesBrazil
wasPolitician
Work fieldPolitics
Gender
Male
Birth1898, Niterói, Rio de Janeiro, Brazil
Death1936 (aged 38 years)
The details

Biography

Antônio Bernardo Canellas (Niterói, 18 de abril de 1898 — Niterói, 1936) foi um jornalista, tipógrafo e sindicalista brasileiro .

Na década de 1910, viveu no Nordeste, onde procurou organizar a luta sindical. Fundou e dirigiu então os jornais Tribuna do Povo (em 1916, em Viçosa), A Semana Social (1917, Maceió) e Tribuna do Povo (1918, Recife). Em 1919 foi à Europa como representante da federação de Resistência de Pernambuco na Conferência Sindical de Berna e no Congresso Sindicalista de Amsterdã. A partir do seu contato com o movimento sindical europeu, começou a se afastar dos reformistas. Rompeu com o grupo sindical de João da Costa Pimenta e se aproximou dos fundadores do Partido Comunista Brasileiro.

Em março de 1922 durante o I Congresso do PCB Canellas foi eleito para integrar a primeira Comissão Central Executiva. E como ainda estava na Europa foi eleito delegado para o IV Congresso Mundial da Internacional Comunista no final de 1922. O representante brasileiro chegou a Moscou com meses de antecedência para conhecer o país dos sovietes e passou a escrever artigos sobre a realidade brasileira. No início do congresso, Canellas tentou participar dos debates, mas foi impedido. Como estava acostumado com o modo anarquista de participar dos debates, não estava preparado para um congresso centralizado. Ainda no Congresso fora questionado a respeito de pertencer a maçonaria e o delegado Antonio Canellas respondeu:

Considerando que a Maçonaria de rito escocez, como as demais seitas religiosas, é negócio privado, de ordem moral, o nosso Partido, que conta, entre os seus aderentes alguns bons camaradas maçons cuja ação revolucionária no seio de sua seita é notável e notória, decerto não julgará de grande urgência uma campanha contra a maçonaria.

A postura divergente de Canellas, terminou impossibilitando, naquele momento, o reconhecimento do PCB pela Internacional Comunista.

De volta ao Rio de Janeiro foi expulso do partido em novembro de 1923, mesmo rechaçando a maçonaria foi acusado de manter posições anarquistas. A partir da expulsão passou a publicar o Cinco de Julho, tornado clandestino e perseguido pela polícia de Artur Bernardes.

The contents of this page are sourced from Wikipedia article on 06 Jul 2020. The contents are available under the CC BY-SA 4.0 license.